
Todas elas eram virgens, e, num certo sentido, estavam prontas para as bodas, a metade delas levava as lâmpadas acesas e vasilhas com azeite, estavam prevenidas; já as outras cinco levavam as lâmpadas acesas, mas não levavam o azeite.
Muitas vezes falamos assim: “Eu já recebi, eu já tenho, já experimentei tanto das bênçãos do Senhor, e isso me basta”. A vontade do Senhor é que tenhamos vida e a tenhamos com abundância. E quando há abundância? Quando transborda. Basicamente, a nossa vida é uma questão de escolhas, a nossa fé precisa ser comprometida, inteira, completa, transbordante, de entrega absoluta ao Senhor.
Enquanto estavam esperando o noivo todas elas adormeceram, então, se ouviu um grito: “O noivo está chegando”. As que estavam preparadas se alegraram, mas as outras cinco perceberam que suas lâmpadas estavam se apagando, e correram para as que tinham azeite e pediram do azeite delas. Pediram daquilo que elas conquistaram, pediram daquilo que era fruto de suas vidas, de seus trabalhos. “Dá-nos daquilo que nos faz brilhar também”. É interessante que elas responderam: “Não, para que não nos falte a nós e a vocês. Se dividirmos com vocês, faltará para todas nós. Ide, antes, aos que o vendem e comprai-o”.
“E, saindo elas para comprar, chegou o noivo, e as que estavam apercebidas entraram com ele para as bodas; e fechou-se a porta. Mais tarde, chegaram as virgens néscias, clamando: Senhor, senhor, abre-nos a porta! Mas ele respondeu: Em verdade vos digo que não vos conheço. Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora”.
Todas elas sabiam onde comprar o azeite e o preço sempre foi o mesmo. As que estavam prevenidas pagaram o preço, e quero focar exatamente nisto: Elas pagaram o preço, mas qual foi esse preço?
Temos um valor a pagar, viver dias diferentes, mas qual é o preço para que nunca falte azeite em nossas lâmpadas? Para que nunca nos falte o brilho, nunca nos falte a alegria? Necessitamos viver intensamente em comunhão com Ele, viver em intimidade com Ele. E seja o preço que for, queira pagá-lo.
Existe um tempo de estar calado. Qual o preço do azeite? O silêncio. Não caminhe pelo que seus olhos veem, não caminhe por aquele grito que você quer colocar para fora: “Deus não liga para mim, Deus não está nem aí para mim, eu vou acabar com tudo”. Querido, aquiete-se. Lembre-se do que Deus diz: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus”.
Silêncio, fale só o necessário, não murmure, não critique, não zombe.
Queremos o azeite, mas qual é o preço do azeite? Havia momentos em que Jesus falava e outros Ele permanecia em silêncio. Em Mateus 26.63 está escrito: “Jesus, porém, guardou silêncio”.
Colossenses 4.6, diz: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um”. Fale pouco. É verdade que temos que conversar, mas que a sua palavra seja sempre agradável e não empreste seus ouvidos para receber lixo.
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