Não há base bíblica para qualquer ideia de que quando Jesus vier haja dúvidas sobre quem ele é ou sobre se ele realmente veio. A Segunda Vinda de Cristo e o conseqüente arrebatamento da Igreja nunca são descritos como sendo secretos ou silenciosos, mas sempre se apresentam como:
Um evento retumbante:
“grande clangor de trombeta” (Mt 24.31; 1 Ts 4.16,17);
“assim como o relâmpago” (Mt 24.27);
"bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror... pois os poderes dos céus serão abalados" (Lc 22.25-28)
“Virá, entretanto, como ladrão, o dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo e os elementos se desfarão abrasados” (2 Pe 3.10; ver também v.12);
Um evento visível:
“assim virá do modo como o vistes subir” (At 1.11);
“aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem” (Mt 24.30);
“Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele.” (Ap 1.7; ver também 19.11-21; Mt 26.64; Mc 14.62 e Dn 7.13) ;
“pela manifestação de sua vinda” (2Ts 2.8);
“Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas... bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror... pois os poderes dos céus serão abalados. Então se verá o Filho do homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei as vossas cabeças; porque a vossa redenção se aproxima.” (Lc 22.25-28; ver também Mc 8.38);
“aparecerá segunda vez” (Hb 9.28);
“Virá, entretanto, como ladrão, o dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo e os elementos se desfarão abrasados” (2 Pe 3.10; ver também v.12);
Paulo diz que nós os cristãos não estamos aguardando um evento secreto não visto pelo mundo, pois o que nós aguardando é “a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo” (Tt 2.12; ver também Cl 3.4 e 1 Pe 5.4; 1 Jo 3.2; Mt 16.27; 25.31; 1 Co 4.5; 1 Tm 4.1; Jd 14,15; 1 Co 1.7; 2Ts 1.7,8).
Além disto, nenhuma das três palavras gregas usadas no Novo Testamento para descrever a Segunda Vinda de Cristo favorece a ideia de um arrebatamento secreto, pois todas apontam para algo visível e manifesto: parousia, apokalypsis e epiphaneia.
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