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Só dentro do curral, há proteção para a ovelha

“Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador.” (João 10:1)

Não é devido a lista da corrupção brasileira, que pelo jeito está cheia de ladrões, mas fora do curral do planalto, há ladrões e salteadores em todo lugar, principalmente entre aqueles que estão travestidos de religiosos.

A temática da dualidade é sempre presente em toda a Bíblia. São dois caminhos, duas naturezas, duas portas,..., e no presente texto, dois comportamentos. O comportamento do pastor e o comportamento dos ladrões. Ambos entram no curral. Um pelos meios corretos e o outro pelos errados. Na continuidade do texto, Jesus explicita quem são os tais ladrões e salteadores.

Além do comportamento do pastor e do ladrão, há também o comportamento das ovelhas. Elas conhecem a voz de quem devem seguir, porque a ouve todos os dias lhe chamando. Elas estão acostumadas com o pastor. Há harmonia. Porém diante da voz do ladrão não há reconhecimento, só uma voz distorcida a qual desarmoniza.

Aprendemos que para ser uma ovelha se faz necessário conviver com o pastor de nossas almas. Somente assim, jamais se atenderá a voz de estranhos.

“Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.” (João 10:7) Que porta é essa? O texto grego do Novo Testamento amplia a palavra porta para oportunidade. No pastor que é a porta encontra-se a oportunidade. Oportunidade de encontrar proteção, refugio e alimento. Fora do curral não existe a oportunidade. Existe somente a constante percepção e apreensão do medo que se apodera da ovelha, pois esta sabe que fora da proteção das mãos do pastor, só existem os ladrões que roubam e matam. Diferente do pastor, que quer sempre o bem para suas ovelhas, “o ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir” (João 10:10a)

A simbologia do curral imprime em nossas mentes cuidado. Fora dele não há pasto, só há pedras, deserto e morte. Dentro dele há vida e vida disponível em abundância, pois o que está ali presente é a doação da vida do pastor em cuidado por suas ovelhas.

Aquele que não é o pastor, chamado de mercenário, é o tipo de pessoa que cuida das coisas movido somente pelo dinheiro, não por amor. Qualquer um que assume esta postura de servo relapso só trará prejuízo as ovelhas. Na primeira oportunidade de abandoná-las diante dos lobos vorazes ou ladrões que aparecerem, ele corre.

Abandonando a linguagem figurada, o pastor é o Cristo que a todos atrai para si. Os ladrões e salteadores, no contexto do texto, são os falsos profetas, os falsos cristos, os falsos religiosos e os falsos pastores que enganam o povo. O curral é a palavra de Deus sob a qual devemos habitar. As ovelhas somos todos nós os que fomos chamados por Deus a obter dele refugio, vida e alimento. Os mercenários ou servos relapsos são os lideres religiosos sob os quais está posto a responsabilidade de cuidar do curral até a chegada do pastor. Estes, por serem movidos pela ganância ao dinheiro, ao deus Mamon, na chegada das primeiras dificuldades abandonam tudo, deixando as ovelhas desprotegidas. Ainda assim, aparentemente desprotegidas, Deus está cuidado de cada uma delas e não quer que nenhuma se perca.
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